quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Atividades para Estimular a Inteligência Emocional do Seu Filho


 

Atividades Para Estimular a IE do Seu Filho!

   


Estimulando por Meio de Exemplos, Atividades e Brincadeiras

A inteligência Emocional do seu filho, ou o comportamento dele, é a resposta observável de como ele entende as emoções próprias e as das pessoas ao redor dele, e a partir disto, a IE reflete a forma como ele reage diante destas emoções envolvidas em eventos rotineiros que incluam: dúvidas, medos, impasses, dificuldades, novidades, contradições, entre outros... em outras palavras:






·        Como ele reage quando você lhe dá uma ordem ou chama a atenção dele para algo;

·        Como ele enfrenta uma dificuldade ao fazer uma lição de casa ou um esporte?

·        Como ele lida com a vitória ou a perda;

·        Como ele zela pelos seus brinquedos, saúde e amizades;

·        Como ele lida quando um amigo ou irmão o machuca ou quebra seus pertences;

·        Como ele reage quando não quer ir a um evento ou não quer comer aquela comida;

·        Como ele lida com as regras da casa ou da escola (hora de comer, de dormir etc);

·        Como ele lida com seus desejos;

·        Ele aprecia os atributos físicos e morais dele?

·        Como ele lida quando tem “mais” ou “menos” do que os outros?

·        Ele tem desejo de aprender coisas novas?

·        Como ele lida com a perda?

·        Ele aceita ser liderado? Manifesta vontades próprias?

·        É corajoso para dizer a verdade? Mente para se “livrar” de consequências negativas?

·        Entre outras situações que os pais conhecem bem.


Segundo James Heckman, a Inteligência Emocional é um dos principais fatores relacionados ao sucesso futuro de um indivíduo no que se diz a sua futura participação e desempenho econômico, social e acadêmico na sociedade, tendo avaliado em sua pesquisa - que lhe rendeu o prêmio Nobel -  que a estimulação destas habilidades é mais efetiva quando feita no lar ,em especial pela familia, com estímulos a serem inciados desde a gestação e primeiros 3 anos de vida, juntamente da estimulação das habilidades cognitivas das crianças (habilidades ensinadas no curso para os pais de Estimulação da Gestação aos 3 Anos).  

O comportamento do seu filho, ou a forma com que ele naturalmente reage a diversas situações, NÃO é moldado apenas a partir de experiências que ele vivencia depois de nascer ou depende estritamente a personalidade dele.








 
Diversos fatores contribuem para o comportamento dele enquanto criança e para aquilo que ele se tornará no futuro (ex: seus valores morais e éticos), isto inclui o que abordamos em cada um dos 6 pilares da Educação Familiar proposta no curso de IE e inclusive as experiências emocionais que a mãe teve durante a gestação também têm grande impacto na Inteligência Emocional futura da criança (mais sobre os achados e fundamentações científicas sobre alterações emocionais da gestante e comportamento futuro do bebê são ensinadas no curso de Estimulação da Gestação aos 3 Anos. Ver conteúdo http://www.littlegenius.com.br/produtos/8/curso-estimulacao-da-gestacao-aos-3-anos- )





Assim, para cada um dos 6 pilares da Educação Familiar (Como explicado nos vídeos de Inteligência Emocional Para Crianças), segue algumas dicas e sugestões daquilo que os pais podem estar atentos ou praticar em casa para estimular a IE de seus filhos:

Obs. Dicas gerais já que para cada tipo de personalidade, situação e idade são passadas no curso dicas específicas.

 


1° Ensinar Pelo Exemplo


·        Se não quer criar um filho mentiroso ou que pense que se for “espertinho” pode conseguir o que quer, não o incentive a mentir, muito menos a mentir por você.

Situações a evitar: não peça para ele atender ao telefone e dizer que você não está, apenas porque não quer atender àquela ligação. Não incentive mentir a idade para pagar menos ou poder entrar em locais onde a idade dele não permite;

 

·        Se não quer incentivar reclamações constantes ou a baixa autoestima dele, mostre como você mesma cumpre com suas tarefas de bom grado e que você mesma reconhece seus atributos. Situações a evitar: comentários do tipo: “ai que saco, sobra tudo para mim nesta casa!” ou “ai coitada de mim.. ninguém agradece nada que eu faço e nem reconhece meus esforços!”.  Prefira algo como: “olhem só.. a mamãe fez aquele bolo que vocês adoram que só eu sei fazer do jeitinho que vocês gostam!”.

 


2° Ensinar Pela Experiência


Os momentos de dificuldades são os ideais estimular seu filho a reconhecer um sentimento e saber lidar com ele, assim como ajudá-lo a saber como canalizar as emoções para um fim apropriado.

 

·        Se o seu filho tende a ter crises de ira quando é contrariado, quando você chama a atenção dele ou quando se sente “ameaçado” por um amiguinho, ensine a reconhecer o nome daquele sentimento. Ex: “isto que está sentindo é a raiva... eu entendo o que você está sentindo.. eu sinto isto as vezes...”. Mostre que aceita o sentimento, mas não a maneira que ele reage (o que ele faz) quando está tomado por aquele sentimento e explique como gostaria que ele se comportasse. Além disto, é importante ajudá-lo a usar aquele sentimento para outra finalidade e alcançar um outro objetivo = canalizar as emoções (ensinado com maior detalhe no curso), pois fazer apenas isto não o ajudará a se livrar daquele sentimento que pode perturbá-lo ou prejudica-lo no futuro, assim outras coisas devem ser estimuladas. Situações a evitar: evite afastá-lo do conflito e colocá-lo em um “canto” até que ele aprenda a se acalmar sozinho, são os pais quem ensinam como os filhos podem fazer isto de modo natural. Cuidado com certas teorias que apoiam a negligência e confinamento quando lidamos com sentimentos desta natureza.

 

·        Ajude seu filho a reconhecer os atributos físicos, morais e intelectuais dele. Pontue cada um deles. Isto os ajudará a reconhecer, aceitar e admirar questões que envolvem, por exemplo: seu sexo, cor de cabelo, altura, cor dos olhos, traços faciais, cor da pele, sua coragem por ser audacioso ou por falar a verdade, generosidade, habilidades nos esportes físicos ou de tabuleiro, etc. Situações a evitar: cuidado com comparações, em especial entre irmãos. Ensine-o a reconhecer algo em alguém para usar isto como incentivo motivacional e não para que ele sofra com a inveja.

 


3° Respeitar as Individualidades


Respeitar as individualidades de seu filho não quer dizer aceitar determinados comportamentos padrões da personalidade ou temperamento dele, mas sim identificá-las e ajudá-lo a lapidar e moldar aquilo que merece atenção. Procure conhecer mais sobre exemplos de habilidades emocionais particulares de cada personalidade ou temperamento e busque saber como estimular os pontos e características negativas que seu filho possa apresentar. Situações a evitar:  comentários e crenças do tipo: “Ah.. ele é assim mesmo.. o pai é nervoso igual... está nos genes, não tem o que fazer.. deixa ele quieto e já já ele se acalma” ou “Vishh... preguiçoso igual a avó... só se oferecer algo em troca talvez ele se mexerá pra terminar alguma coisa que começou.. não tem o que fazer”.

No curso de IE são detalhados mais de 150 características, pontos positivos e negativos dos temperamentos. Não importa querer determinar qual perfil de temperamento o seu filho se encaixa e trabalhar apenas em cima dele. É importante conhecer todos já que ele pode apresentar algumas características de outro temperamento.

Exemplos:

·        Dificuldade de lidar com pressão do tempo: brinque com gincanas que exigem agilidade, atividades com mensuração de tempo individuais e em grupo (mãe X filho) etc.

 

·        Melancolia e pensamentos negativos antes de dormir: deixe seu filho ter com o que se ocupar a mente antes de dormir. Conte uma história e deixe que ele pense sobre o final para contar-lhe no dia seguinte ou deixe que ele planeje o passeio do dia seguinte.

 

4° Conhecer o Desenvolvimento


É importante conhecer o desenvolvimento físico e cognitivo de seu filho para evitar solicitar algo que ele faça algo que é  fisicamente ou intelectualmente incapaz de realizar, pois isto (superestimá-lo constantemente) pode prejudicar sua autoestima, e o contrário também, exigir coisas que não o desafiam (subestimá-lo constantemente).

   

 


5° Relacionamento Entre Pais e Filhos


Assunto um tanto quanto extenso que merece a atenção em grande parte do curso, já que envolve o tipo de relacionamento que os pais têm com os filhos (afetuoso ou hostil, tranquilo ou tenso etc), a forma com que os pais lidam com suas autoridades no lar e até que ponto os filhos participam no estabelecimento de regras no lar, obediência, e principalmente como os pais advertem seus filhos, já que tudo isto tem impacto nas futuras habilidades emocionais e comportamento das crianças quando se tornarem adultos.

É importante os pais conhecerem como as crianças aprendem melhor sobre consequências e como isto pode lapidar o comportamento deles ou piorá-los de vez. Situações a evitar: apelar para punições físicas ou “cantinhos do pensamento” não vão ensinar seus filhos sobre consequências lógicas da vida. Os “cantinhos do pensamento” podem até ser usados em algumas ocasiões, mas desde que a educação e forma de discipliná-lo seja feita de forma lógica, ou seja, que façam sentido às crianças e que tenham relação com o que acontece na vida real.

Por isto é importante discipliná-los sempre se baseando primordialmente nas consequências lógicas positivas (incentivar o bom comportamento) ou nas negativas (reforçar o aprendizado de comportamentos inadequados), e deixar as consequências não lógicas para eventos ocasionais ou quando os pais realmente não souberem como reagir naquele momento de forma lógica. Exemplo destas consequências:

 

 













Aqui os pais aprendem o que fazer e o que considerar quando a criança faz birra à mesa, quando agridem alguém , quando mentem, quando não cooperam, quando desobedecem etc. com dicas de atividades práticas lógicas.  


É importante conhecer alguns passos do comportamento infantil para saber em que momento apenas uma boa conversa é suficiente ou quando chega o momento de aplicar-lhes consequências lógicas positivas ou negativas.


 

6° Ensinar-lhes Princípios e Valores


Nosso comportamento adulto (e das crianças também) é resposta da combinação de experiências vividas pela criança (fatores ou pilares citados acima) como também das crenças pessoais, familiares, religiosas e sociais que aprendemos e carregamos conosco por toda a vida.

Assim sugerimos uma lista de virtudes, valores e princípios para ensinarmos aos nossos filhos de modo direcionado e focado em cada faixa etária, e não apenas deixar que a criança aprenda de forma subjetiva. Alguns deles são: veracidade, generosidade, caridade, respeito a autoridades, regras e leis, entre muitos outros.

Cada um destes é envolvido nas atividades semanais familiares sugeridas nas ATIVIDADES FINAIS DA APOSTILA do curso de Inteligência Emocional Para Crianças.

 

Se um colega do seu filho quebrasse sem intenção o brinquedo preferido dele, como você acha que ele gostaria que o colega reagisse? Apenas pedindo desculpas e se explicando que foi sem intenção? Ou gostaria que, além disto, ele fizesse a reposição/conserto daquilo danificado? Certamente a segunda opção, mas pessoas que erram e que além de se desculparem são motivadas a consertarem seus erros são pessoas estimuladas a seguirem certos princípios e valores, assim, este tópico é um dos mais importantes que ajudará a lapidar o comportamento do seu filho quando se tornar um adulto.

Mais informações assistam aos vídeos de entrevistas sobre IE para Crianças


Texto de Dra. Paula Spinosa Olinquevitch

Mais informações cursos presenciais e online www.littlegenius.com.br

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